VIVER APAIXONADO

QUERIDA TU ÉS O ORVALHO 

NO MEU JARDIM

COM ESSA BRISA MANSA,

CAINDO SOBRE MIM

SUAS LÁGRIMAS

UMEDECE O MEU SER

TRANSBORDA  A MINHA  ALMA

POR ISSO QUERO VIVER.

VIVER APAIXONADO

DEITADO NO COLO SEUS

CURTINDO UMA BOAS FÉRIAS

LÁ NO  RANCHO SONHO MEU

VAMOS ESQUECER O PASSADO

VIVER UMA VIDA NOVA

QUANDO O AMOR É SINCERO

 TUDO SE RENOVA!

Autor: João Rocha

O PASTOR

O SENTIMENTO DE UM POETA

QUE PERDEU UM GRANDE PARENTE

E O TEMPO JÁ ESTÁ SE PASSANDO,

E SUA PRESENÇA ESTÁ NA MENTE.

AO ESCREVER ESTA POESIA

COM MUITA DOR EM SEU CORAÇÃO

PROCURANDO SE CONFORMAR

DAQUELE  QUE NOS DEIXOU NA SOLIDÃO

OS SEUS BONS EXEMPLOS NÃO SE ESQUECE

CADA CONSELHO ERA UMA PRECE

MESMO NÃO SENDO FILHOS SEUS

ELE FALAVA COM CARINHO

AS MENSAGENS QUE VINHAM DE DEUS

NÃO HAVIA MÁGOA EM SEU CORAÇÃO

ERA UM GRANDE MENSAGEIRO DO SENHOR

CONSTRUIU E DIRIGIU VÁRIOS TEMPLOS RELIGIOSOS

E CUIDOU DE SUA FAMÍLIA COM MUITO AMOR.

ELE DAVA BONS CONSELHOS DE VIDA

PARA QUEM VOS PROCURAVA.

ORAVA SEMPRE AOS DOENTES

E MUITOS O SENHOR JESUS, CURAVA

HOJE NÃO ESTÁ ENTRE NÓS

HOMEM JUSTO E FIEL

JÁ ESTÁ NO REINO DA GLÓRIA

O NOSSO QUERIDO PASTOR MANOEL.

Autor: João Rocha

FLORES DO CAMPO

AS FLORES DO CAMPO

NEM SEMPRE SÃO IGUAIS

SÃO CAPRICHO DA NATUREZA

COOPERANDO COM OS SISTEMAS ASTRAIS

SÃO BELAS E PERFUMADAS

CADA QUAL COM A SUA  ESSÊNCIA

 A SELVA É VIRGEM E FECHADA,

MÁS TAMBÉM TEM A SUA TRANSPARÊNCIA

A OBRA MAIS LINDA E COMPLETA,

O HOMEM NÃO É CAPAZ DE CONSTRUIR

DEUS DEIXOU ESSA MARAVILHA

E A HUMANIDADE SÓ PENSA EM DESTRUIR.

OBRIGADO MÃE NATUREZA,

PELOS SEUS FRUTOS E FLORES VARONIL

TÚ ÉS O PULMÃO DO PLANETA,

EÍS A RIQUEZA DO NOSSO BRASIL.

Autor: João Rocha

DOR DE UMA PERDA

SE A BRISA DA MANHA,

UM DIA SE ESCONDER DE MIM

E O SOL NÃO ME PROCURAR;

NEGANDO NÃO ME ACHAR,

PEÇO PRO MAR ME ENCOTRAR.

NÃO FIZ POR MERECER,

ESSE VAZIO  NO MEU CORAÇÃO,

NO FRIO DA SOLIDÃO;

QUE UM DIA NEM SE QUER  NOTOU,

QUE UM PEDAÇO DE MIM ABORTOU;

ACHO QUE MEU FIM CHEGOU..

AUTORA....

LIDIA ROCHA ILECK

SÃO VICENTE / SP.
OUTUBRO / 2002